Mais um texto de 2015. Até agora está sendo interessante reler estes escritos e perceber o que mudou e o que não mudou. O mais difícil, porém, é não julgar o que eu pensava ou a maneira como eu escrevia ou desenhava.
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Há alguns anos eu tinha uma verdadeira preguiça em usar e-mail, mas eu invariavelmente tenho preguiça pelas coisas antes de conhecê-las mais a fundo. Quando acabo conhecendo, por vezes me empolgo tanto com a descoberta da utilidade delas na minha vida que as pessoas ficam sem entender o motivo de toda minha euforia. Deve ser porque ao contrário do que esperam de uma virginiana e de um ISTJ (ou INTP-T, whatever), eu sou bastante desorganizada. Então, qualquer ferramenta que eu consiga adaptar à minha vida e me ajude a ter o mínimo de controle sobre minhas tarefas eu estou abraçando (ou ao menos tentando). Tenho uma amiga, virginiana também, a próposito, com cerca de 10 anos a menos do que eu que fica simplesmente indignada com o fato de eu ainda usar e-mail. Dias atrás, um dos slides da aula de marketing na faculdade descrevia que a geração Z considerava o e-mail como old-fashioned e, apesar de eu odiar marketing e não levar quase nenhuma dessas ideias a sério, a indignação dela fez um pouco mais de sentido pra mim.
Este texto é de 2015. Algumas coisas ainda fazem sentido nele, outras nem um pouco mais. Você pode encontrar algumas palavras problemáticas que hoje eu já tenha tirado do meu vocabulário. Leve isso em consideração, por favor. Hoje eu já acho este um texto meio bobo mas, mesmo assim, vale aqui o registro até pela coincidência — ou recorrência — do tema e por este ter sido meu primeiro texto lá no Medium.
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De tempos em tempos eu invento de testar uma nova plataforma de escrita. Desde os serviços online mais comuns como o [quase falecido] Blogger, até o [morto e enterrado] Fotolog eu já testei. Pois é, eu usava o Fotolog para escrever. Já testei, também, alguns aplicativos offline bonitinhos como o Ommwriter, que é bacana se você precisa de uma vibe meio “namastê”, sem distrações e com uma música (meio chatinha, confesso) de fundo. De todos, o meu preferido mesmo é o Bloco de Notas do Windows. Eu gosto do visual cru, da Lucida Console padrão e, de fundo, a música que condiz com meu estado de espírito.
Amarelo Gemada era o nome da minha antiga newsletter. Sob este nome eu também publicava alguns textos no Medium.
Hoje a minha newsletter se chama Nada, não!
Achei bem interessante a possibilidade de separar a minha conta em vários blogs diferentes. Pensei em assim organizar meus antigos escritos, que fiz pelo Amarelo Gemada, e os novos que podem sair como backup da nova newsletter. Assim, quem quiser que leia sem precisar me fornecer um e-mail.
Por enquanto este post serve como teste para ver como as coisas funcionam por aqui. Aos poucos vou organizando a casa.