Santissima Trindade
Capítulo 1 – Escatologia Capitulo 2 – Kamikakushi Capítulo 3 – Trimúrti Capítulo 4 – O fim
Capítulo 1 – Escatologia Capitulo 2 – Kamikakushi Capítulo 3 – Trimúrti Capítulo 4 – O fim
Naquela sala de cantos arredondados eram tomadas as decisões mais importantes do mundo. Talvez fosse exagero, mas tinha certeza que a hipótese que trazia naquele monte de papéis enrolados na sua mão tremula iriam mudar a vida de todos os seres vivos daquele planeta. O nervosismo fazia seu corpo se balançar em órbita, revezando o peso em cada um de seus pés.
Capítulo 1 – Escatologia Capitulo 2 – Kamikakushi Capítulo 3 – Trimúrti
Capítulo 1 – Escatologia Capitulo 2 – Kamikakushi
(ou “O Salto”)
Aviso de Conteúdo: Esse texto trata sobre tragédia e morte.
(ou porque reiki não deveria estar no SUS)
Atenção: Esse é um texto criado por uma pessoa que só fez a primeira série do fundamental, não sabe nada sobre ciência e academia. Não me leve a sério, me leve para tomar um café.
A primeira vez que ouvi falar sobre Método Cientifico eu estava vendo Mundo de Beakman, na TV Cultura. Na época não foi importante, mas aprendi esse nome. Não me tornei alguém que gostava de ciência, nos próximos anos afundei e ficção tipo Julio Verne e conspirações como “A Terra Oca”. Na adolescência eu me atraí muito pelo ateísmo e ceticismo, comecei a duvidar das coisas e nunca parei. Porém, diferente das pessoas do ateísmo ativista, eu nunca liguei muito pra pseudociências, mitos e religiões. Fui um apateísta por natureza.
(Aos que não sabem eu sou o Dobrado, admin e criador da bantu.social.)
A bantu.social existe há mais de dois anos. Ela foi criada com “a intenção de ser um espaço acolhedor e menos tóxico, tentamos ser uma instância que abriga pessoas de todas as nacionalidades, etnias, formatos de corpos, gêneros, de identidades e orientações sexuais diversas, feministas, neuro divergente, independente de religião, raça e orientação política”. Assim é descrito em nossa instância. Esse texto é relativamente novo, sendo construído com o apoio de várias pessoas.
Quando criamos bantu.social o fediverso não era “tudo mato”, como dizem por aí. Encontramos ruas asfaltadas e as pessoas já estavam trocando as luzes para led. Brincadeiras à parte, fomos muito bem recebides por instâncias maiores e eu mantive contato próximo com pessoas da administração da masto.donte.com.br, mastodon.com.br e ursal.zone.
Tudo abaixo representa o meu ponto de vista da situação.
O primeiro atrito sobre Aviso de Conteúdo aconteceu em 5 de Maio de 2022, quando @andrecf@bantu.social fez um toot pedindo para que as pessoas que estavam entrando na ursal naquele momento repensassem sobre o uso de Aviso de Conteúdo para política em linhas públicas ou para seguidores que não eram da mesma instância, já que as regras das instâncias eram diferentes e o uso do Aviso de Conteúdo era importante para muitas pessoas. Me lembro que a @Ursalzona@ursal.zone (admin) fez um toot dizendo que era para colocar Aviso de Conteúdo sobre política. Porém, no mesmo dia a conta @arles@ursal.zone se opôs a isso e citou censura. Nesse momento a admin da ursal apagou os toots e fez outro, dizendo que Aviso de Conteúdo para política era censura e inclusive marcou várias contas da instância ursal.zone e o @andrecf, dando a entender que era uma exigência ou tentativa de interferir nas regras da instância. Os toots da ursal.zone foram apagados, mas ainda restam as respostas do @andrecf@bantu.social. Nesse caso ficou evidente o uso de poder da administradora (uma mulher branca) de uma instância maior chamando outras pessoas para intimidar a opinião de um homem preto.
Isso inclusive gerou reflexão dentro da própria instância da ursal.zone, com pessoas discutindo o uso de Aviso de Conteúdo e como isso afetaria a ursal.zone perante o fediverso: https://ursal.zone/@AnitaEscAltF4/108251073117108539. Ou seja, nem todas as pessoas da ursal.zone são contra o uso de Aviso de Conteúdo, ao contrário do que diz a admin da instância.
Houve também o caso em que eu (@dobrado@bantu.social) fui acusado de “roubar” um emoji de uma versão cartoon do Luís Inácio Lula da Silva, logo após a confusão com o @andrecf@bantu.social. A admin já havia “permitido” usar emojis da ursal.zone outras vezes, porém em uma thread onde nós dois estávamos marcados ela respondeu: “@dobrado num fala mais comigo”. Eu respondi que não estava ignorando ela. Essa conversa passou por:
Mais recentemente ela enviou uma mensagem direta para mim, uma pessoa que administra outra instância e uma pessoa que modera outra. Nessa DM ela:
Isso resume bem os problemas com a instância e como isso atinge as pessoas que tem conta aqui. Quando a Ursalzona fala “nunca tive denúncias de racismo”, talvez seja porque ela esta intimidando as pessoas e ninguém veja sentido em denunciar a administradora da instância.
Após o bloqueio da mastodon.art vimos como foi desastrosa a forma como ela lidou com a situação, inclusive usando choro como estratégia para silenciar pessoas marginalizadas. E como, novamente, ela usou de seu poder como administradora de uma instância grande para incentivar pessoas a atacar a mastodon.art. E ainda fez declarações consideradas transfóbicas, como mostra o relato da administração da mastodon.art.
Em nenhum momento a Ursalzona se dispôs a reconhecer ou escutar as acusações de racismo e preferiu desacreditar as pessoas que tentaram mostrar os problemas de suas atitudes. Por isso, eu creio que essa não seja uma instância com a qual queremos interagir, nem que nos faça bem como coletivo. Sei que muitas pessoas daqui seguem pessoas de lá, mas enquanto a administradora não se portar de forma razoável e menos bélica, não acho que seja viável manter uma ligação com a instância.
O bloqueio não será definitivo. Estamos abertos a conversar e, se houverem mudanças, retirar o bloqueio. Para quaisquer dúvidas e respostas sobre o assunto, meu email é dobrado@duck.com
Pensando hoje eu percebi que andar com meu pinto dentro da calça não faz sentido. Sou uma pessoa vista como homem pela sociedade. Todos sabem que eu sou homem, sabem que eu nascei homem e sabem que eu tenho um pinto. A maioria absoluta do mundo não sabe os detalhes dele, lógico. Seu tamanho, cor e formato. Mas todo sabem ou assumem que eu tenho um pinto. Hoje um pouco menos da metade população mundial é de pessoas que possuem pinto. Se é algo tão comum, se faz tão parte da nossa vida, por que esconder?
Ontem eu testei o Steam deck e achei bem bom. Joguei os jogos:
O pacote é bem bom, não muito enfeitado, bem numa caixa de papelão simples e dentro vem o estojo. Achei ele muito grande, mas a qualidade é ótima. O fio do carregador é curto, então você precisa ter uma tomada perto de você. A construção é de plástico, mas de boa qualidade. Reparei apenas em algumas rebarbas, mas nada grave. A tela é ótima, apesar da proporção me parecer estranha (não sei se é diferente do normal).
Recentemente sai pedindo dicas de câmeras para algumas pessoas por ai. Mas não eram quaisquer câmera. Elas precisavam ter um ar de “pseudo-cult-intelectual”, ou seja, Lomo. Meu maior problema com as Point n Shoot eram os atrasos para tirar as fotos devido ao auto-focus. Mas apelar pra uma Mirrorless ou uma DSLR era demais pra mim. Um celular bacana poderia ser a resposta pra isso, mas todos nós sabemos que até o App de câmera abrir e tirar a foto, pode ser alguns segundos pedidos, além de todas as distrações do smartphone. Ele é uma boa câmera, mas isso sempre vai ser secundário.